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Em seu rosto: expressões infantis contam a história do sono pobre




Para as crianças, expressões faciais emocionais podem revelar se tiveram uma boa noite de sono. Pesquisadores descobriram que a expressividade emocional após restrições do sono também poderia prever problemas sociais posteriores.

Fonte: Universidade de Houston

Quando Shakespeare chamou o sonode "enfermeira da natureza", ele definitivamente estava em alguma coisa. Séculos depois, pesquisadores descobriram que o sono inadequado em crianças afeta seu funcionamento emocional de maneiras que podem prever problemas sociais de longo prazo.

Um novo estudo, publicado na revista Afetiva Science pela professora de psicologia da Universidade de Houston Candice Alfano, analisou se mudanças nas expressões faciais de emoção das crianças após a restrição do sono predizem problemas sociais simultaneamente e/ou ao longo do tempo.

"Os problemas de sono em crianças estão rotineiramente ligados à menor competência social e mais problemas nas relações entre pares, mas realmente não entendemos o que impulsiona essas associações", relata Alfano. Com base em descobertas de algumas de suas pesquisas anteriores, Alfano hipótese que as respostas podem estar em parte na maneira como os rostos das crianças expressam emoções quando cansados.

Para testar essa teoria, Alfano e colegas examinaram 37 crianças entre 7 e 11 anos durante duas avaliações emocionais em laboratório; uma quando as crianças estavam bem descansadas e outra depois de duas noites de restrição parcial do sono.

Durante essas avaliações, as crianças viram fotos positivas (pensem gatinhos e sorvetes) e negativas (pense em tirar uma foto e cães ferozes) em uma tela de computador, enquanto uma câmera de alta definição registrava suas expressões faciais.

Os pais dos participantes forneceram relatos sobre o funcionamento social do filho na época e aproximadamente dois anos depois.

"Como suspeitávamos, crianças que exibiam expressões faciais menos positivas em resposta a imagens agradáveis quando o sono restrito relataram ter mais problemas sociais dois anos depois, mesmo quando controlavam problemas sociais anteriores", disse Alfano.

Embora não tenham sido encontradas relações simultâneas entre as mudanças baseadas no sono nas expressões faciais e os problemas sociais, Alfano sugere que isso pode ser devido a diferenças de desenvolvimento no comportamento social e nas relações entre pares.

"Para crianças mais jovens, comportamentos mais explícitos, como compartilhar e revezar podem ser mais importantes para amizades do que expressões faciais sutis. No entanto, a expressão emocional se torna mais importante com a idade", explica Alfano. "Expressões faciais não apenas fornecem aos outros uma compreensão de como você está se sentindo, mas são conhecidas por ter um efeito de contágio sobre como os outros se sentem."

Os resultados apoiam um corpo crescente de pesquisas que indicam a má qualidade do sono na infância prevê problemas socioemocionais posteriores e também indica a importância de estudos explorarem como o sono afeta múltiplas facetas da saúde mental e do bem-estar das crianças. A expressão facial, um aspecto central da comunicação social, é um aspecto da emoção onde a perda do sono tem um preço.

“Children’s Emotional Expressivity After Sleep Restriction Forecasts Social Problems Years Later” by Candice Alfano et al. Affective Science

 
 
 

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