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Foto do escritorDR JOSÉ AUGUSTO NASSER PHD

Músicos têm cérebros mais conectados do que não músicos



Sub-redes com maior conectividade em músicos de pitch absoluto (AP) em comparação com não-músicos. Crédito: Leipold et al., JNeurosci 2021


Independentemente da habilidade inata do tom, os cérebros dos músicos têm conexões mais fortes do que aqueles que não tocam música.

Os cérebros dos músicos têm conexões estruturais e funcionais mais fortes em comparação com as de não músicos, independentemente da capacidade inata do tom, de acordo com uma nova pesquisa do Journal of Neuroscience.

Anos de treinamento musical moldam o cérebro de maneiras dramáticas. Uma minoria de músicos - com Mozart e Michael Jackson em suas fileiras - também possuem tom absoluto, a capacidade de identificar um tom sem referência. Mas, ainda não está claro como essa habilidade afeta o cérebro.

Na maior amostra até agora, Leipold et al. compararam os cérebros de músicos profissionais, alguns com tom absoluto e alguns sem, a não-músicos. Para surpresa da equipe, não houve fortes diferenças entre os cérebros dos músicos com e sem capacidade absoluta de tom; em vez disso, o tom absoluto pode moldar o cérebro de maneiras mais sutis.

Em comparação com os não músicos, ambos os tipos de músicos tinham conectividade funcional mais forte — a atividade sincronizada das regiões cerebrais — nas regiões auditivas de ambos os hemisférios cerebrais. Os músicos também tinham conexões mais fortes de matéria branca entre regiões auditivas e lóbulos envolvidos em vários tipos de processamento de alto nível.

Músicos que começaram sua formação em uma idade mais jovem tinham conexões estruturais mais fortes do que músicos com um início posterior.

Esses resultados demonstram como a experiência molda o cérebro, especialmente no início da vida, e como habilidades musicais aprimoradas são representadas em nosso cérebro.

“Musical Expertise Shapes Functional and Structural Brains Networks Independent of Absolute Pitch Ability” by Simon Leipold, Carina Klein and Lutz Jäncke. Journal of Neuroscience



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