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Foto do escritorDR JOSÉ AUGUSTO NASSER PHD

Paraplégicos, Surge uma Esperança Tecnológica para Recuperar o Andar


Hoje gostaria de compartilhar com vocês a respeito de uma nova terapia, que já é bem conhecida por todos nós Neurocirurgiões Funcionais que a utilizamos para o tratamento da Dor neuropática. Trata-se da Estimulação Epidural ou Medular continua, agora para estimulação as fibras motoras. Qual o paciente com lesão medular que pode ser eligível para receber esse tipo de terapia?

Bem, os pacientes que preenchem os critérios para receberem a Estimulação Epidural são:

  • Pacientes com lesão Cervical e torácica alta!

  • Pacientes que não estão em tratamento para infecção crônica

  • Pacientes que possam ser reabilitados em Centros de Referência Nacional para lesados medulares

  • Pacientes que não tenham outras lesões medulares no local do implante que se dá entre T12 e L1. 

  • Pacientes que não tenham doenças clinicas impeditivas de utilização de neuroestimuladores.

Os pacientes devem ser esclarecidos que apenas o neuroestimulador não fará com o que o mesmo consiga ficar em pé e dar seus passos e melhorar as condições esfincterianas e até sexuais. O paciente deve ser acompanhado por equipe de Reabilltação Fisioterápica que seja referência no atendimento ao lesado medular. 

O tempo da doença pode variar de seis meses até anos.

Como é o procedimento? Bem, o procedimento com anestesia geral, e o Eletrodo de 16polos será implantado entre o nivel vertebral de T12-L1, onde se localiza o cone medular e a concentração do comando motor para  a região pélvica e membros inferiores será melhor abordada. O eletrodo é conectado a um Marcapasso implantado na região subcostal direita normalmente.  ponto de vista de tempo de internação hospitalar, normalmente gira em torno de 24horas. 

Assim que a ferida e cicatrizada começam então as atividades de reabilitação intensiva a fim de se buscar o máximo de capacitação muscular que a estimulação motora permite. Não há uma data especifica para o paciente conseguir ficar em pé e dar alguns passos, isso dependerá do quanto de fibras descendentes residuais restaram, quando a lesão é parcial, o tempo de recuperação costuma ser mais curto. Estamos falando em meses e não em dias. 

Maiores informações mande seu email para admneuroclinica@gmail.com



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