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Parkinson começa no nariz?

Foto do escritor: DR JOSÉ AUGUSTO NASSER PHDDR JOSÉ AUGUSTO NASSER PHD





Mais de 80% das pessoas com Mal de Parkinson sofrem de um olfato reduzido, algo que muitas vezes ocorre anos antes do surgimento de sintomas típicos relacionados ao movimento


A maioria dos pacientes com Parkinson relata um olfato diminuído, que começa a ocorrer alguns anos antes do surgimento de outros sintomas. Pesquisadores estão explorando se neurônios que processam o perfume que conectam o nariz ao cérebro podem desempenhar um papel no desenvolvimento da doença de Parkinson.

Fonte: Universidade de Ottawa

Mais de 80% das pessoas com Mal de Parkinson sofrem de um olfato reduzido, algo que muitas vezes ocorre anos antes do início dos sintomas típicos relacionados ao movimento.

Agora, graças a uma doação de US$ 9 milhões da iniciativa Aligning Science Across Parkinson (ASAP), uma equipe internacional liderada pelo Canadá espera determinar se os nervos de processamento de odor que conectam o interior do nariz ao cérebro podem desempenhar um papel no desenvolvimento da doença de Parkinson.

"Embora os tratamentos atuais possam ajudar a controlar alguns sintomas do Parkinson, não podemos parar essa doença ou mesmo retardá-la", disse o líder da equipe, Dr. Michael Schlossmacher, neurologista e presidente de pesquisa da família Bhargava em Neurodegeneração no Hospital De Ottawa. "Essa concessão nos permitirá explorar um aspecto subestudado, mas importante, do Parkinson, que poderia levar a novas abordagens para tratamento e prevenção precoces."

A equipe, que inclui pesquisadores da Alemanha e dos Estados Unidos, além do Canadá, investigará possíveis ligações entre exposições ambientais na cavidade nasal, inflamação, centros de processamento de odor no cérebro e genes relacionados ao Parkinson, tanto em modelos animais quanto em pessoas.

"Vamos testar a ideia de que certos gatilhos ambientais, como vírus, podem ser capazes de iniciar uma reação em cadeia nas células sensoriais do nariz, resultando na formação de aglomerados de uma proteína chamada alfa-sinucleína", disse o Dr. Schlossmacher, que também é diretor do Programa de Neurociência do Hospital de Ottawa e professor do Instituto de Pesquisa do Cérebro e da Mente da Universidade de Ottawa.

"Se assim for, teorizamos que esse processo poderia gradualmente se espalhar através de conexões pelo cérebro, promovendo parkinson, especialmente em pessoas com múltiplos fatores de risco para a doença."

Os co-investigadores da equipe incluem o Dr. Brit Mollenhauer e a Dra.

"Se o Parkinson começar na cavidade nasal, poderemos detectar sinais precoces da doença em secreções nasais", disse o Dr. Mollenhauer, neurologista e professor associado do Centro Médico da Universidade Goettingen. "Tal biomarcador à base de fluidos seria inestimável para o diagnóstico e monitoramento da doença de Parkinson, bem como para ensaios clínicos de novas terapias."

Entre outros colaboradores na bolsa estão o Dr. Zhandong Liu (Baylor College of Medicine), Dr. Natalina Salmaso (Carleton University), Dr. Josef Penninger (Universidade da Colúmbia Britânica), Dr. John Woulfe (Hospital de Ottawa e Universidade de Ottawa) e Dr. Subash Sad (Universidade de Ottawa).

"Cada equipe selecionada para a Rede de Pesquisa Colaborativa traz conhecimento e perspectiva únicos para a missão da ASAP de enfrentar as principais lacunas de conhecimento na compreensão de doenças por meio da ciência aberta", disse Ekemini Riley, PhD, Managing Director da ASAP. "Estamos orgulhosos de fazer parceria com o Dr. Schlossmacher e os outros membros da equipe neste projeto inovador e impactante que posicionará o campo mais próximo de novos tratamentos para os milhões que vivem e correm risco de doença de Parkinson."

Author: Paul Logothetis

Source: University of Ottawa

Contact: Paul Logothetis – University of Ottawa


 
 
 

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